Não quero parecer nenhum teórico de
conspirações, mas sinto-me como vítima impotente de um complô estratégicamente
planejado para adestrar e confundir a população (neste caso, do mundo inteiro).
Supunha-se que o sistema econômico condizente com a sociedade atual seria um
capitalismo liberal. Mas não é o que acontece. Existe um megacapitalismo monopolista e globalista que,
não tendo mais de onde tirar em casa, propõe-se a um esquema de exploração
internacional, a exemplo dos Rockefeller, Ford, Morgan, Clube Bilderberg,
Council of Foreign Relations, Trilateral Comission (USA, Europa e Japão), ONU e
outros que, para surpresa dos inocentes, já tiveram ocasião de prestar subsídios
ao nazismo hitlerista e aos comunismos soviético e chinês.
Seguindo as instruções do filósofo
pseudo-marxista Herbert Marcuse seus seguidores e simpatizantes globalistas,
depois da derrocada soviética entenderam que o proletariado, devido às
vantagens alcançadas pelo capitalismo, já não servia como contingente
revolucionário e que, portanto era necessário recrutar outros descontentes tais
como artistas e intelectuais que não se sentiram devidamente reconhecidos, afrodescendentes,
gays e feministas oprimidos pelo
preconceito ou truculência
machista, jovens e adolescentes em conflito com a casa paterna e, enfim,
prostitutas, delinquentes, bandidos, traficantes, etc., rejeitados pela
sociedade.
Enquanto se estabelece a simbiose entre revolucionários e marginais,
nada impede que a antiga aliança entre megacapitalistas e revolucionários subsista
estendendo-se num grande caldo globalista que maquina e apoia campanhas tipo
movimentos gays, pró-abortos, auxilio reclusão (bolsa bandido), desarmamento
civil, liberação de drogas, cotas especiais para negros, lei seca, tudo no
sentido, repito, de adestrar a população para que esta vá aprendendo,
simplesmente, a obedecer os comandos. Quero deixar claro que quem faz estas observações
é um marxista convicto mas que respeita as religiões e rejeita os regimes
soviético, chinês ou cubano, ditaduras do proletariado e máximas imorais tipo
“os fins justificam os meios”. Que acreditando ser o Marxismo um sistema filosófico-econômico
com fundamentos científicos só espera que os marxistas contemporâneos se
lembrem de que tal filosofia, concebida no século XIX, é passível de evolução
como qualquer ciência.
Quero acrescentar que, o que me incomoda nas campanhas lobistas é o fato de contrariarem
o direito individual de decisão sobre as nossas próprias necessidades. Eu
mesmo, como residente em Nova York, já fui membro do movimento Black Power em
Fire Island, com Stokely Carmichael e Miriam Makeba. Que mesmo sendo
heterosexual, também convicto, sempre tive amigos homossexuais muito queridos
que nada tiveram de identificação com as ilusões dos movimentos gays. Mais
ainda, várias amigas lésbicas caracterizaram-me como um macho possuidor de
acentuado lado feminino, tanto que em minha casa é minha mulher quem conserta
computadores, dirige automóvel, assiste jogo de futebol pela televisão e
controla as contas bancárias. Depois de tudo isso só posso comungar com o que diz
minha parceira Joyce Moreno numa letra que fez para uma de minhas músicas:
“Hoje, com meu botões, penso que nada mais me engana...”
C.L.
Novembro de 2015
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