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quarta-feira, 11 de novembro de 2015

NADA MAIS ME ENGANA…


Não quero parecer nenhum teórico de conspirações, mas sinto-me como vítima impotente de um complô estratégicamente planejado para adestrar e confundir a população (neste caso, do mundo inteiro). Supunha-se que o sistema econômico condizente com a sociedade atual seria um capitalismo liberal. Mas não é o que acontece. Existe um megacapitalismo monopolista e globalista que, não tendo mais de onde tirar em casa, propõe-se a um esquema de exploração internacional, a exemplo dos Rockefeller, Ford, Morgan, Clube Bilderberg, Council of Foreign Relations, Trilateral Comission (USA, Europa e Japão), ONU e outros que, para surpresa dos inocentes, já tiveram ocasião de prestar subsídios ao nazismo hitlerista e aos comunismos soviético e chinês.

Seguindo as instruções do filósofo pseudo-marxista Herbert Marcuse seus seguidores e simpatizantes globalistas, depois da derrocada soviética entenderam que o proletariado, devido às vantagens alcançadas pelo capitalismo, já não servia como contingente revolucionário e que, portanto era necessário recrutar outros descontentes tais como artistas e intelectuais que não se sentiram devidamente reconhecidos, afrodescendentes, gays e feministas  oprimidos pelo preconceito ou truculência machista, jovens e adolescentes em conflito com a casa paterna e, enfim, prostitutas, delinquentes, bandidos, traficantes, etc., rejeitados pela sociedade.

Enquanto se estabelece a simbiose entre revolucionários e marginais, nada impede que a antiga aliança entre megacapitalistas e revolucionários subsista estendendo-se num grande caldo globalista que maquina e apoia campanhas tipo movimentos gays, pró-abortos, auxilio reclusão (bolsa bandido), desarmamento civil, liberação de drogas, cotas especiais para negros, lei seca, tudo no sentido, repito, de adestrar a população para que esta vá aprendendo, simplesmente, a obedecer os comandos. Quero deixar claro que quem faz estas observações é um marxista convicto mas que respeita as religiões e rejeita os regimes soviético, chinês ou cubano, ditaduras do proletariado e máximas imorais tipo “os fins justificam os meios”. Que acreditando ser o Marxismo um sistema filosófico-econômico com fundamentos científicos só espera que os marxistas contemporâneos se lembrem de que tal filosofia, concebida no século XIX, é passível de evolução como qualquer ciência.

Quero acrescentar que, o que me incomoda  nas campanhas lobistas é o fato de contrariarem o direito individual de decisão sobre as nossas próprias necessidades. Eu mesmo, como residente em Nova York, já fui membro do movimento Black Power em Fire Island, com Stokely Carmichael e Miriam Makeba. Que mesmo sendo heterosexual, também convicto, sempre tive amigos homossexuais muito queridos que nada tiveram de identificação com as ilusões dos movimentos gays. Mais ainda, várias amigas lésbicas caracterizaram-me como um macho possuidor de acentuado lado feminino, tanto que em minha casa é minha mulher quem conserta computadores, dirige automóvel, assiste jogo de futebol pela televisão e controla as contas bancárias. Depois de tudo isso só posso comungar com o que diz minha parceira Joyce Moreno numa letra que fez para uma de minhas músicas: “Hoje, com meu botões, penso que nada mais me engana...”

C.L.

Novembro de 2015

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