Existe uma tendência de seguir a opinião das
maiorias, talvez por medo de isolamento social ou por não ter o que opinar nas
reuniões e mesas de bar. E isso, pelo fato da sociedade exigir uma certa
conformidade de opinião quanto a qualquer que seja o tema em discussão. A esse
tipo de comportamento a filósofa alemã, Elizabeth Noelle Neumann, chamou de Espiral do silêncio. Ou seja, silenciar
a própria voz ou opinião e estar de acordo com a alheia seja ela familiar, escolar,
editorial, da mídia, etc. Muitas vezes, isso inclui ser agredido e, por ser “demasiadamente
civilizado”, não reagir. A Igreja Católica, através dos séculos, vem aceitando
calada, ataques como os dos Iluministas do século XVIII e do atual etólogo
ateísta, Richard Dawkins, ou compactuando indiretamente, há várias gestões
papais, com pseudo-socialistas, ao tachar o legítimo capitalismo liberal de
usura medieval. Espera-se que o iluminado Papa Francisco ponha um fim nisso.
Há, pelo menos três décadas, verifica-se a
Espiral do Silêncio no nosso mundo político, editorial e jornalístico. O
primeiro faz o que quer, o segundo jamais traduz um livro que critique o
partido democrata norte-americano (como
Black Skin Previlege e Rules for
Revolution de David Horowitz) ou re-edita livros que exponham o Globalismo
monopolista (como A verdadeira história
do Clube Bilderberg, de Daniel Estulin) e o último só publica o que vem da
política externa (politicamente correta), ou que, de uma maneira geral, não
comprometa o governo nacional como, por exemplo, a verdade sobre o sinistro Foro
de São Paulo.
C.L. março de 2015
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