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terça-feira, 21 de julho de 2015

ESPIRAL DO SILÊNCIO



Existe uma tendência de seguir a opinião das maiorias, talvez por medo de isolamento social ou por não ter o que opinar nas reuniões e mesas de bar. E isso, pelo fato da sociedade exigir uma certa conformidade de opinião quanto a qualquer que seja o tema em discussão. A esse tipo de comportamento a filósofa alemã, Elizabeth Noelle Neumann, chamou de Espiral do silêncio. Ou seja, silenciar a própria voz ou opinião e estar de acordo com a alheia seja ela familiar, escolar, editorial, da mídia, etc. Muitas vezes, isso inclui ser agredido e, por ser “demasiadamente civilizado”, não reagir. A Igreja Católica, através dos séculos, vem aceitando calada, ataques como os dos Iluministas do século XVIII e do atual etólogo ateísta, Richard Dawkins, ou compactuando indiretamente, há várias gestões papais, com pseudo-socialistas, ao tachar o legítimo capitalismo liberal de usura medieval. Espera-se que o iluminado Papa Francisco ponha um fim nisso.

Há, pelo menos três décadas, verifica-se a Espiral do Silêncio no nosso mundo político, editorial e jornalístico. O primeiro faz o que quer, o segundo jamais traduz um livro que critique o partido democrata norte-americano (como Black Skin Previlege e Rules for Revolution de David Horowitz) ou re-edita livros que exponham o Globalismo monopolista (como A verdadeira história do Clube Bilderberg, de Daniel Estulin) e o último só publica o que vem da política externa (politicamente correta), ou que, de uma maneira geral, não comprometa o governo nacional como, por exemplo, a verdade sobre o sinistro Foro de São Paulo.

C.L. março de 2015

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