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quarta-feira, 29 de julho de 2015

EQUILÍBRIO

A lei da dialética que trata do confronto das forças contrárias que motivam o movimento e estabelecem o equilíbrio, é comum a todo o universo e se aplica, de uma maneira geral, a todas as situações. Tomem-se os opostos quente e frio, sólido e líquido, lento e rápido, amor e ódio e, inclusive, direito e obrigação. Este último confronto de forças, quando no estado ideal, é responsável pelo equilíbrio emocional. A consciência dos próprios direitos e das próprias obrigações, mesmo na ausência de religião ou de fé, pode render um forte senso de código moral e de ética. A não consciência desses valores gera o desequilíbrio emocional e abre um campo fértil para os impulsos negativos, senão inúteis, como ideologias revolucionárias, além de participação em campanhas pro ou anti-sexos, pro ou anti-aborto, desarmamento civil, cotas raciais, liberação de drogas, manifestações pro ou anti-impeachment, apoio à lei seca, etc., em vez de aguardar o curso evolutivo e natural dos processos. O indivíduo desprovido da consciência de seus direitos, em oposição a suas obrigações, lembra o jovem ou adolescente que ao não ser atendido em seus direitos e não ser cobrado em seus deveres, acaba por sentir-se negligenciado e mesmo perdido, o que pode levar aos mais diferentes distúrbios de ordem emotiva e social.

C.L. Julho de 2015

Um comentário:

  1. De uma maneira geral eu me equilibro entre os meus direitos e obrigações.Mas no momento, e aflito pela situação do país,provocada pela péssima gestão e absurda usurpação dos cofres públicos,penso que para o país poder respirar e lutar contra a crise,é mister a saída imediata da presidente.O curso evolutivo que mencionou está sendo deturpado pelo aparelhamento promovido pelo governo.

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