Nada justifica o covarde ataque terrorista ao
hebdomadário francês mais conhecido hoje por “Je suis Charlie”. Mas há uma
série de outras considerações a fazer sobre o lamentável incidente. As charges
que hostilizam as religiões islâmica, judaica e cristã têm, obviamente, o
propósito de desmoralizar as três mais expressivas crenças monoteístas
existentes, isso independente do inequívoco direito de livre expressão da
imprensa. O que me causa espécie é que esse sistema de descrédito das religiões
em geral, faz parte de uma campanha lobista de fundo pseudo-esquerdista, global
e megamonopolista que vem recrutando formadores de opinião, jornalistas,
intelectuais, etc., para o serviço de adestramento da população do mundo ocidental.
Não é por coincidência que desde o século XIX
os diferentes Papas católicos vêm, equivocadamente, caracterizando o
capitalismo liberal como usura medieval e confundindo investimento legítimo com
agiotagem pura e simples. Isso só favorece as campanhas de descrédito das
crenças religiosas, para satisfação de um pseudo-socialismo apoiado, tanto pelo
megacapitalismo global, como pelas classes dominantes russa e chinesa, oriundas
da antiga Nomenklatura comunista e
compostas de burocratas, militares e agentes de serviço de inteligência, a
exemplo da KGB.
Tudo deixa ver, claramente, que os três poderes
do mundo de hoje são, exatamente, o eurasiano (russo-chinês) de caráter
militar, o dos financistas e banqueiros internacionais (megacapitalismo global)
de caráter econômico e o Islâmico (Califado Universal) de caráter religioso. A
guerra fria que hoje, na verdade, transcorre entre o ocidente e o oriente ou
seja, entre o establishment russo-chinês
e o globalimo ocidental, encontra um poder Islâmico indeciso entre os dois
primeiros e que por ser de caráter essencialmente religioso vai, por enquanto,
sofrendo charges desmoralizantes por parte dos “Charlie Hebdo” e retribuem com
ataques terroristas que dão ensejo a expressivas manifestações globais de protesto
e solidariedade.
C.L. Setembro de 2015
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