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quarta-feira, 9 de setembro de 2015

CONSIDERAÇÕES SOBRE “JE SUIS CHARLIE”



Nada justifica o covarde ataque terrorista ao hebdomadário francês mais conhecido hoje por “Je suis Charlie”. Mas há uma série de outras considerações a fazer sobre o lamentável incidente. As charges que hostilizam as religiões islâmica, judaica e cristã têm, obviamente, o propósito de desmoralizar as três mais expressivas crenças monoteístas existentes, isso independente do inequívoco direito de livre expressão da imprensa. O que me causa espécie é que esse sistema de descrédito das religiões em geral, faz parte de uma campanha lobista de fundo pseudo-esquerdista, global e megamonopolista que vem recrutando formadores de opinião, jornalistas, intelectuais, etc., para o serviço de adestramento da população do mundo ocidental.
Não é por coincidência que desde o século XIX os diferentes Papas católicos vêm, equivocadamente, caracterizando o capitalismo liberal como usura medieval e confundindo investimento legítimo com agiotagem pura e simples. Isso só favorece as campanhas de descrédito das crenças religiosas, para satisfação de um pseudo-socialismo apoiado, tanto pelo megacapitalismo global, como pelas classes dominantes russa e chinesa, oriundas da antiga Nomenklatura comunista e compostas de burocratas, militares e agentes de serviço de inteligência, a exemplo da KGB.  
Tudo deixa ver, claramente, que os três poderes do mundo de hoje são, exatamente, o eurasiano (russo-chinês) de caráter militar, o dos financistas e banqueiros internacionais (megacapitalismo global) de caráter econômico e o Islâmico (Califado Universal) de caráter religioso. A guerra fria que hoje, na verdade, transcorre entre o ocidente e o oriente ou seja, entre o establishment russo-chinês e o globalimo ocidental, encontra um poder Islâmico indeciso entre os dois primeiros e que por ser de caráter essencialmente religioso vai, por enquanto, sofrendo charges desmoralizantes por parte dos “Charlie Hebdo” e retribuem com ataques terroristas que dão ensejo a expressivas manifestações globais de protesto e solidariedade.

C.L. Setembro de 2015

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